Jade, surfista gente boa. Fomos rebocados para Ilha Coiba
Meu pargo e pescada do Du
Tivemos a difícil tarefa de decidir onde começar a pescar no Panamá. Como não podemos gastar US$ 1000,00 por pescaria, escolhemos um acampamento de surf e pesca submarina: Morro Negrito surf camp.
Logo no primeiro dia de pesca nos levaram para as Ilhas Contreras, vimos cardumes de barracudas grandes, pargos - denton (vermelho caranha), xaréus brancos. O único problema é que o lugar faz parte do Parque Nacional de Coiba e nós não fazíamos a menor idéia.
Na primeira meia hora de mergulho o Du capturou um pargo de 20kg, quando ele subiu no barco para tirar uma foto, uma lancha grande veio a nossa direção. Cinco homens nos abordaram dizendo que ali não se podia pescar de arpão e que tínhamos que ir com eles até a administração do parque que se localizava na Ilha Coiba. Quatro deles faziam parte de uma ONG Mar Viva e um era o guarda parque, na verdade eles não sabiam o que tinham que fazer, então resolveram nos levar até a Coiba.
Demorou 2h até chegarmos a ilha, fomos recebidos por um policial que pegou nossos arpões que tínhamos acabado de comprar na Cidade do Panamá e também pegou o peixe, e nos levou até o chefe.
Explicamos o mal entendido, mas não teve jeito, retiveram a lancha e os arpões. E o pior é que tivemos que passar uma noite lá porque já era tarde e não tinha ninguém para nos levar de volta. Aí eu fiquei nervosa e disse que tinha que tomar medicamentos (de mentirinha), mas não adiantou nada. O duro é que estávamos somente com roupas de mergulho e mais nada.
Havia uma moça passando uns dias por lá e ela foi super gentil me emprestando roupas, xampoo...etc
No dia seguinte nos levaram para o acampamento. Todos estavam super preocupados, pois não tínham notícias nossas desde o dia anterior. Na noite anterior, eles ficaram procurando por nós nas Ilhas Contreras.
Ficamos mais 6 dias neste acampamento, agora pescando onde se podia. No terceiro dia fomos para as Ilhas Secas em dois barcos, junto com a galera do surf. Nestas Ilhas eu pesquei um pargo de 10kg e o Du um xaréu de 7kg, mas vimos barracudas e um wahoo de uns 25kg.
O dono do acampamento é um americano que vive nos EUA. Sorte nossa que ele estava para chegar e quando ele chegou foi com o Du tentar retirar os equipamentos retidos. Neste dia depois de muitas conversas com o pessoal da ANAM, resolveram dar uma multa de US$ 1500,00 para liberar o equipamento. É claro que a culpa era toda do dono, que nos mandou um guia que não conhecia bem os lugares, e que também não sabia que Contreras não se podia pescar. Detalhe, este guia é peruano, vive na Argentina e estava somente um mês lá, apesar de ser muito gente fina.
No dia seguinte, com a multa já paga o Du, o dono e mais 2 empregados foram a Coiba retirar a lancha e os arpões.
Na noite anterior chegou um guia de pesca no acampamento, era John, um senhor de 62 anos que veio dos EUA. Ele me chamou para pescar e pela primeira vez, com o incentivo do Dú, fui pescar com alguém que não conhecia e sem meu parceiro.
Resultado, capturei algumas serras na Ilha Silva de Afuera e ao meio dia, em uma troca de ponto, o motor da lancha deu pau. Ficamos presos na Ilha, sem rádio, mais uma irresponsabilidade dos guias e do pessoal do acampamento, dessa vez de um outro guia, que apesar de muito experiente com relação ao local, não parece ter tido qualquer treinamento.
O Dú voltou de Coiba com os arpões, depois de uma viagem cansativa, pois os dois motores do barco em que foram também deram pau e voltaram falhando desde a metade da viagem de volta.
Quando eram 6 e meia e o último grupo de surfistas regressou, ele e outro guia subiram no barco e foram em direção a Ilha em que estávamos, supondo ser o único lugar em que pudéssemos estar.
Foi um alívio ouvir a voz dele depois de tantas horas e em meio ao breu que já cobria a ilha. Naquele dia as ondas ficaram mais altas e a travessia de volta foi também estressante, pois tivemos que rebocar o barco de volta.
No outro dia acordamos bem cedo e nos levaram de volta a terra, onde, Graças a Deus nosso carro estava bem e pudemos ir para a Cidade Do Panamá para uma Feira Náutica.
A feira foi muito pequena e com poucos barcos a exposição, mas fizemos alguns contatos e eu pude comprar minha primeira arma de pesca submarina, uma Riffe linda, com a qual farei belas capturas.
Resultado, capturei algumas serras na Ilha Silva de Afuera e ao meio dia, em uma troca de ponto, o motor da lancha deu pau. Ficamos presos na Ilha, sem rádio, mais uma irresponsabilidade dos guias e do pessoal do acampamento, dessa vez de um outro guia, que apesar de muito experiente com relação ao local, não parece ter tido qualquer treinamento.
O Dú voltou de Coiba com os arpões, depois de uma viagem cansativa, pois os dois motores do barco em que foram também deram pau e voltaram falhando desde a metade da viagem de volta.
Quando eram 6 e meia e o último grupo de surfistas regressou, ele e outro guia subiram no barco e foram em direção a Ilha em que estávamos, supondo ser o único lugar em que pudéssemos estar.
Foi um alívio ouvir a voz dele depois de tantas horas e em meio ao breu que já cobria a ilha. Naquele dia as ondas ficaram mais altas e a travessia de volta foi também estressante, pois tivemos que rebocar o barco de volta.
No outro dia acordamos bem cedo e nos levaram de volta a terra, onde, Graças a Deus nosso carro estava bem e pudemos ir para a Cidade Do Panamá para uma Feira Náutica.
A feira foi muito pequena e com poucos barcos a exposição, mas fizemos alguns contatos e eu pude comprar minha primeira arma de pesca submarina, uma Riffe linda, com a qual farei belas capturas.
Belos peixes vcs estão de parabens.
ResponderExcluirBelissimo lugar nota 1000 para o lugar.
Muito obrigada Cara!!!
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