Lagostas
Peguei um pargo colorado de 6kg!!!
El Porvenir, onde se faz a aduana com os Índios Kuna
Xaréu e Cioba
San Blas é um arquipélago com 378 ilhas, sendo 49 habitadas pelos índios Kuna. Partimos de Cartagena num veleiro de 36 pés, com o capitão Pablo e o ajudante Poli. Foram 37 horas de travessia oceânica até chegarmos numa ilha parasidíaca chamada Holandesa, que não era habitada.
A travessia não foi fácil, eu e o Du tivemos que tomar dramin para não enjoarmos e conseguirmos dormir. Quando dormíamos, o barco deu uma adernada daquelas com um super barulho, eu pensei que estávamos naufragando. Graças a Deus só foi uma manobra devido ao vento forte.
Logo que chegamos na Ilha Holandesa eu, Du e Poli fomos praticar a pesca submarina só para variar...rs, vimos muitos peixes grandes como pargo negro, pargo colorado, barracuda, xaréu e também lagostas. O Du mandou "bala" e garantiu o nosso jantar, eu não pesquei nada, errei um pargo negro (caranha) e Poli pegou algumas lagostas.
No dia seguinte fomos para outra Ilha, Cayo Sur, o lugar era lindo, mas já era habitado. Notamos que tinha diminuído a quantidade de peixes e também se via muito lixo no fundo do mar. Novamente fomos pescar e ai eu peguei meu pargo colorado...hehehe
No quinto dia fomos a El Porvenir, onde os índios Kuna fazem a aduana de entrada no Panamá e também necessitávamos comprar gelo.
Galera, quem pensa em fazer uma travessia oceânica de veleiro tem que estar preparado, porque não é fácil. É difícil de dormir sem estar num abrigado, comer e tomar banho nem se fala. E quem enjoa só de navegar um pouquinho, pode ter certeza de que vai enjoar muito se não tomar um remédio. Este veleiro costuma levar 6 turistas e 2 tripulantes, cobrando em média US$ 400,00 mas deve ser muito desconfortável, pois achei que foi na medida para nós quatro.
Quanto ao atendimento de Poli e Pablo estão de parabéns, nos deu tratamento VIP. E agradecemos a Felipe, dono do Veleiro Kanuwa, que nos levou até lá.
Finalizamos nossa estadia em San Blas acordando assustados com a tripulação conversando com o barqueiro que nos levaria a Miramar, duas horas de lancha rápida, não tão rápida e que bateu muito até chegar lá. Depois mais duas horas de carro até Colon, porto onde recuperaremos nosso carro, até o momento dentro de um container.
Finalizamos nossa estadia em San Blas acordando assustados com a tripulação conversando com o barqueiro que nos levaria a Miramar, duas horas de lancha rápida, não tão rápida e que bateu muito até chegar lá. Depois mais duas horas de carro até Colon, porto onde recuperaremos nosso carro, até o momento dentro de um container.
A Lilian só não contou que eu achei o lugar e junto com o Poli fiquei uma meia hora cevando com pedaços de peixe pro Pargo Colorado (Dentão) aparecer. Minha aluna tá de parabéns...
ResponderExcluirCora, adoro as suas cevas...hahahha
ResponderExcluirMando bala nos peixes!!!
Beijos
alo SEIS DOIS...rsrsrsrsrsrsr
ResponderExcluirlembram quando estive com voces e meu genro e filha em abrolhos....? vejam o que escrevi a respeito no meu blog...
REGISTROS DE VIAGEM 04
um paraíso aquático
Abrolhos, um arquipélago em mar alto mostrou-se radioso em sol pleno nos dias que lá passamos. A noite estrelada permitiu que dormíssemos no convés de barco que nos levou ate lá a partir de Nova Viçosa- Bahia. Quando decidi ir ao encontro da minha filha e genro fotógrafos, em expedição fotografando a Costa do Brasil, não me ocorrera que iria visitar este paraíso.
Das ilhas que compões o arquipélago, a maior Santa Bárbara está sob jurisdição da Marinha e as restantes sob responsabilidade do Ibama. É um Parque Nacional protegido desde 1983 e os seus voluntários que lá trabalham, levam a sério suas responsabilidades e permitem a visitação de apenas uma das suas ilhas, a Siriba, onde centenas de atobás fazem seus ninhos. Acostumadas aos humanos, permitem a aproximação ao alcance da mão. Daí a necessidade do guia para evitar excessos possíveis. É permitido somente fotografar e nada retirar da ilha. Atobás brancos e marrons, cada um ocupando um território. O trecho visitável é o dos atobás brancos. Tive a felicidade de fotografar vários ovos sendo chocados por machos e fêmeas que se revezam. Um recém nascido que a fêmea mostrou por instantes, foi por mim capturado em foto.
As fragatas fazem seus ninhais no ponto mais alto da Ilha de Sta. Bárbara. O vôo da mesmas aproveitando as térmicas, foi registrado com as poderosas lentes de Ita e Simone. Aproveitei para registrar os dois fazendo as fotos a partir do nosso barco , o Popa Verde.
A noite, ao livre sob as estrela e balanço suave do barco foi tranqüila e balsâmica, apesar da precariedade das acomodações. Refeições em braseiro foram preparadas para dois jantares para não serem esquecidas.
Em todo o parque a pesca é proibida o que torna os animais dóceis e facilmente observáveis em mergulhos com visor e snorkel. Tartarugas, badejos, peixes agulhas, bodiões, a temível barracuda, cardumes de sardinhas e manjubas, foram avistadas. No caso das minúsculas sardinhas, literalmente cercaram os mergulhadores.
Enquanto parques como Abrolhos forem mantidos e preservados, o Paraíso continuará a existir.
RICARDO garopaba BLAUTH
Show de bola Ricardo!!!
ResponderExcluirAgora estamos conhecendo outros paraísos...
E vc está bem?
Beijos
lilian sou fan da pesca sub,curto todos o videos brasil cristalino,queria mergulhar em algum lugar desses ond vocês percorrem
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